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quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Nunca na história desse país ...

Presidente Lula, em entrevista coletiva agora pela manhã, voltou a defender a continuidade da CMPF dizendo que se trata de um imposto justo e fiscalizador e que o país não pode prescindir de uma receita de R$ 40 bilhões. Pode sim. Não gostaria de engrossar o coro da oposição, mas se tem dinheiro para aumentar o gasto com funcionalismo e para ampliar o programa ProJovem beneficiando jovens de até 17 anos, aptos a votar no próximo ano, pode prescindir sim. Ontem o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, defendendo a CPMF, mostrou um gráfico dizendo que o gasto com funcionalismo, mesmo com as novas contratações, está abaixo do que tínhamos há alguns anos numa comparação com o PIB. É muito fácil você sair procurando argumentos como esse para justificar o injustificável. E vamos mais além. A ampliação do ProJovem não me agrada. Primeiro considero estranho, para ficarmos nisso, a ampliação do programa para jovens com até 17 anos justamente para um ano eleitoral. Indo um pouquinho a frente, a ampliação dos benefícios para famílias carentes permitirá um ganho de R$ 30,00 a mais por filho até um limite de R$ 172,00. Vamos incentivar famílias sem a mínima condição a ter mais filhos. Pode parecer absurda essa minha interpretação, mas em um país onde falta educação não é de assustar que carentes festejem essa conquista de R$ 30,00 como já fizeram em tantos outros programas sem falar no tal salário-família, que também não concordo. O que o povo brasileiro precisa é de educação e emprego. Políticas assistencialistas não resolverão nunca nossos problemas. Garantirão, isso sim, a perpetuação no poder de dezenas de políticos e governos corruptos. Nunca na história desse país se viu tantos escândalos! E não é porque estão investigando mais. Talvez seja, como diz um amigo revoltado, raiva por haver concentração de renda oriunda da corrupção.

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