Vivi muitos anos atormentado tentando compreender o que pessoas queridas diziam sobre a necessidade de nós vivermos intensamente no presente aproveitando todas as possibilidades que a vida nos apresenta. Nunca conseguia traduzir isso para a minha vida. E acho que ainda não consigo. A preocupação com o passado, especialmente com os erros e suas conseqüências, sempre me acompanham e eu tento trazer para o presente os aprendizados. Projeto o futuro. Mas o presente? Ele não poderia ser formado por essas questões. Eu deveria vivenciar o que se apresenta, mas tentar fazer isso nem sempre é bom. Pelo menos agora quando tento ensaiar o que deveria fazer segundo meus amigos. Outro dia lia Drummond e uma passagem do poema a Dor do Não Vivido não sai da cabeça: A dor é inevitável, o sofrimento não. Como aceitar essa verdade e fazer com que o dia passe sem que a dor alimente um sofrimento evitável? Não sei, não sei, definitivamente não sei. Mas a experiência, esta sim é inevitável e com ela espero aprender a viver o meu dia da melhor maneira possível, sem sofrer por antecipação e aproveitando ao máximo as coisas boas que se apresentam. Essa será a reflexão desta quinta-feira, dia 5 de julho de 2007, quando o trabalho promete consumir minhas últimas energias.
Um comentário:
Amado querido, adorei teu blog e principalmente de encontrar teus textos cheios de emoção e prazer de leitura!!!
Vou ser frequentadora assídua, assim posso conviver contigo mesmo que virtualmente....abraços da amada amiga e tua fã! Tati
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