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terça-feira, 31 de julho de 2007

Acho que não sei, entende!?

Meu último post foi sobre o presídio, que acabou morrendo na casca. Aliás, muitas coisas morrem mesmo antes de nascer. Não tenho nada em especial para dizer neste momento, ou até teria muitas coisas. Falar sobre a crise aérea, corrupção, futebol e tantos outros assuntos do dia a dia já encheu o saco. Pelo menos hoje. A minha garganta está doendo, estou cansado e acho que precisando de umas férias numa ilha deserta. Mas indo a pé e a nado. De avião não dá porque cai. De moto, carro ou ônibus nem pensar. Estradas esburacadas e risco de acidente em cada curva. De bicicleta, quem sabe? Não! Outro dia dois ciclistas conseguiram se chocar e um morreu. É arriscado. Tem que ser a pé mesmo. E para chegar na ilha, nado. Lá quem sabe a gente fica livre destas pressões e incômodos que nos cercam até quando fazemos o impossível para evitá-los. Ficaria lá, pensando na vida e só tendo a preocupação de arrumar algo para comer. Livre de tudo e todos. Só por um tempo. Depois voltaria para tentar continuar vivendo nesta sociedade cada vez mais corrompida. É isso. Feito o post!

quinta-feira, 26 de julho de 2007

Sou favorável ao presídio

Bom, já está gerando polêmica a possibilidade de o município ter um presídio federal. Pois eu vou abrir meu voto: sou favorável. Por que? Transfirmo a responsabilidade de dizer porque não a quem é contra. O fato de virem para cá presidiários de alta pericolosidade que poderiam colocar em risco a população é um argumento que não se sustenta. Insegurança temos hoje e espero que o sistema de câmeras instalados em 25 pontos mude esse quadro. Tenho notado uma onda de arrombamentos e assaltos a estabelecimentos comerciais nas últimas semanas. Cigarro, por exemplo, está se tornando um produto raro de ser encontrado aqui nas imediações da parada 51. Alguns empresários deixaram de oferecer o produto porque cansaram de perder dinheiro. Eu poderia listar aqui uma série de argumentos, como roubo de carros, entre outros, para tentar mostrar que insegurança é o que temos hoje. Um presídio não mudaria nada o quadro para pior. Poderia, isso sim, contribuir para melhorar a sensação de segurança. Além disso, o presídio não seria qualquer um. É um de segurança máxima, muito diferente dos atuais que se transformaram em QGs de criminosos.

Ruas esburacadas

Tenho rodado pela cidade e percebido que há trechos muitos esburacados. Quando trabalhava em Santa Cruz do Sul, cobrindo assuntos ligados a pavimentação de ruas com asfalto, um técnico me explicou como surgem os buracos: gotas de óleo na pista vão diluindo a massa asfáltica e quando chove a situação vai se agravando. Deduzo que em Cachoeirinha vem acontecendo isso agravado pelas chuvas freqüentes. E são tantos buracos que não é possível resolver todos os problemas rapidamente. Outro dia colocaram asfalto frio em um buraco nas proximidades de um posto de gasolina na parada 51, caminho que faço todos os dias até minha casa. Horas depois caiu uma chuva torrencial. O resultado? Saiu todo o asfalto e dias depois o trabalho teve que ser refeito. Resta ter paciência, mas jamais esquecer de cobrar das autoridades soluções. E por falar nisso, boa parte de nossos problemas em Cachoeirinha é gerado por motoristas de Gravataí. Não seria o caso de a Prefeitura de lá ajudar a consertar o asfalto daqui?

Vazamento de notícia !?

Nestes anos todos de estrada já ouvi e li de tudo um pouco. Acho muito engraçado quando jornalistas não informados, ou que não procuram suas fontes, ou até mesmo que nem têm muitas fontes, tentem criar polêmica onde não existe. Tem muitos colunistas na imprensa brasileira que não se dão conta das incontáveis vezes nas quais são meramente usados por pseudos fontes "bem intensionadas". Escrevem suas colunas, dão suas opiniões e acabam formando opinião. Nem chegam a perceber que são joguetes. Em outras vezes têm isso bem claro mas pouco se importam pois o prazer é atingir alguém. E quando ficam sabendo de algo importante por outras fontes não se contentam e distilam seu veneno sem o menor pudor. O excencial é descarregar a mágoa sobre alguém, seja quem for. O bom nisso tudo é que leitores sabem ler na entrelinha e não adianta querer explicar que focinho de porco não é tomada.

terça-feira, 24 de julho de 2007

Cachoeirinha pode ter um presídio

É isso mesmo. Cachoeirinha poderá contar com um presídio. E pode ser de segurança máxima. A intenção de trazer o investimento para a cidade é do secretário de Segurança, Luciano Ramos, e começa a ser aprofundada nos próximos dias. O tema é polêmico e nem sempre bem visto pelas comunidades que foram sondadas para sediarem a construção de presídios. Há não muito tempo a comunidade de Portão não aceitou bem a proposta e o presídio poderá acabar sendo construído em São Leopoldo. Luciano está preparado para enfrentar o desafio de convencer a comunidade. Segundo ele, há pesquisas mostrando uma redução de até 20% na criminalidade em municípios onde foram construídos presídios. Tudo pelo aumento da força policial nas cidades. A Secretaria de Segurança foi um dos importantes acertos do governo Stédile. Criada em abril de 2006, possibilita ao município contar com recursos da União para muitos projetos. A instalação das câmeras de segurança em curso é um bom exemplo. Cinco estão operando e no total serão 25. Praticamente todos os pontos críticos da cidade serão vigiados. Segundo o secretário, imagens da área do Shopping Cachoeirinha dos últimos dias mostram duas situações nas quais homens em atitudes suspeitas teriam desistido de agir depois de se darem conta das câmeras. Outras ações previstas para até o final do ano vão aos poucos dando uma sensação de mais segurança para quem vive aqui. E se vamos ir além da sensação só as estatísticas poderão comprovar.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

Obrigado palhaço

Uma quarta-feira chuvosa marcada pela consternação em decorrência do acidente aéreo, com uma agenda lotada só daqueles assuntos chatos que não gostamos. Uma quarta-feira que promete não ser suficiente para tantos assuntos. Uma quarta-feira que começa dominada pela ansiedade, ainda mais quando um dos temas é de cunho pessoal e com hora marcada. Só à noite vai se resolver. Pois em um dia como esse só um palhaço mesmo para nos fazer sorrir. Agora há pouco caminhava pela Flores da Cunha depois de uma longa reunião na Prefeitura. Nas proximidades do jornal, ele cantarolava que hoje a festa era no AP dele. Arrancou risos de todos que caminhavam por aquele trecho com caras amarradas, rugas nas testas pensando em seus afazeres. Eu era um deles. Sorri. Nem sei para qual empresa ele trabalhava, mas obrigado por me fazer lembrar que pequenas coisas do nosso cotidiano nos trazem um pouco de alegria.

Tragédia anunciada

Quem eu sou? Um brasileiro consternado pelas vítimas da incompetência das autoridades deste país. O que aconteceu no início da noite de ontem foi uma tragédia anunciada. Não só pelo caos aéreo brasileiro. Desde que a pista de Congonhas foi liberada pelo menos cinco derrapagens aconteceram essa semana. A pista foi liberada sem ter as ranhuras para a drenagem da água e auxílio na frenagem das aeronaves. Lamentavelmente é preciso pessoas perderem a vida para tornar mais claro o quadro que atravessamos. Não podemos esquecer a guerra civil travada nas favelas cariocas e a série de desvio de recursos públicos. Enquanto uma minoria se locupleta nesta farra, o povo assiste a tudo passivamente. Até quando?

terça-feira, 17 de julho de 2007

Dias cinzentos

Terça-feira. O dia amanheceu cinzento. Umidade do ar alta. Acordei antes do horário de costume. Na rua, tudo escuro. A forte neblina escondia o céu azul. Ruas vazias nas primeiras horas da manhã no trajeto da minha casa ao jornal. No rádio, ligado na Jovem Pan, músicas daquelas que nos fazem refletir profundamente sobre o que será das próximas horas. De dias que vão passar se arrastando como se não tivessem fim. Angústia, incertezas e uma série de outras situações que nos tornam mais introspectivos. Pensamentos vagos vem e vão. Tento encontrar onde erros foram cometidos. Ou onde acertos, porém em excessos, foram os complicadores. Estas inconstâncias de nossas vidas nos consomem. Nos trazem dúvidas onde haviam certezas. Nos deixam claro que nossas vontades nem sempre são correspondidas. Já deveria saber disso, mas a gente sempre esquece quando mergulha fundo, quando se entrega sem saber ao certo onde vai parar. A única certeza existente em meio a esse turbilhão é de que a vida segue seu rumo, seu destino e a nós pouco cabe a não ser aguardar o que há de vir. As energias são consumidas na sua última gota e precisamos encontrar formas de compensar essa perda. De nos confortarmos com aquilo sobre o qual não temos o que fazer. Mas essa é a nossa vida. E ela sempre foi e continuará sempre sendo assim. E vamos aprendendo um pouquinho mais a cada minuto. Resta esse consolo.

segunda-feira, 9 de julho de 2007

Rasguem o Código de Posturas !

Domingo, 22h. Em tese, deveríamos estar entrando no horário do silêncio. Pelo menos é o que reza o Código de Posturas aqui em Cachoeirinha. Na praça em frente à Igreja Matriz rolava uma festa de jovens. Nem sei se era julina, mas o som alto começou a ser tocado no meio da tarde chuvosa deste domingo. Do meu terraço via a movimentação e o som parecia estar ligado dentro do meu apartamento. Não tenho nada contra funk, mas ter de dormir ouvindo músicas tipo Tô Ficando Atoladinha ninguém merece. Fiz o que qualquer cidadão deve fazer: liguei para a Brigada Militar e pedi informações sobre procedimentos. Fui muito bem atendido e policial me disse que eu deveria comparecer ao local e esperar uma viatura para ser lavrado o chamado Termo Circunstanciado. Deveria eu oferecer denúncia contra os responsáveis pelo som alto e depois perder tempo em audiências buscando a condenação dos infratores - isso foi o que ele disse e, necessariamente, sei que não preciso representar contra os responsáveis. Lógico que esse envolvimento todo, caso eu agisse como orientado, faria eu estar livre depois da meia-noite justamente num dia que antecede uma semana de trabalho cheia de compromissos. Optei por deixar assim mesmo, tomei um calmante e deitei. Fiquei refletindo enquanto esperava o sono chegar: são por coisas como essas que esse país não vai para frente. A legislação é uma aliada dos infratores e criminosos e isso é profundamente lamentável.

quinta-feira, 5 de julho de 2007

Viver intensamente o presente ?

Vivi muitos anos atormentado tentando compreender o que pessoas queridas diziam sobre a necessidade de nós vivermos intensamente no presente aproveitando todas as possibilidades que a vida nos apresenta. Nunca conseguia traduzir isso para a minha vida. E acho que ainda não consigo. A preocupação com o passado, especialmente com os erros e suas conseqüências, sempre me acompanham e eu tento trazer para o presente os aprendizados. Projeto o futuro. Mas o presente? Ele não poderia ser formado por essas questões. Eu deveria vivenciar o que se apresenta, mas tentar fazer isso nem sempre é bom. Pelo menos agora quando tento ensaiar o que deveria fazer segundo meus amigos. Outro dia lia Drummond e uma passagem do poema a Dor do Não Vivido não sai da cabeça: A dor é inevitável, o sofrimento não. Como aceitar essa verdade e fazer com que o dia passe sem que a dor alimente um sofrimento evitável? Não sei, não sei, definitivamente não sei. Mas a experiência, esta sim é inevitável e com ela espero aprender a viver o meu dia da melhor maneira possível, sem sofrer por antecipação e aproveitando ao máximo as coisas boas que se apresentam. Essa será a reflexão desta quinta-feira, dia 5 de julho de 2007, quando o trabalho promete consumir minhas últimas energias.

Coisa séria!

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